Nova York
Em 1998 pouca gente tinha celular, o que tínhamos era “pager” com números para ligar pelos telefones públicos. Nas Visitas Técnicas Arquitetônicas promovida pelo meu escritório tínhamos apoio, mas a comunicação era difícil.
A Karine, filha de uma severa Promotora Pública de São Paulo foi pela segunda vez na Visita Técnica. Ela arrumou um namoradinho e como falava bem o inglês, deu um jeito de sumir do grupo num Mall em New Jersey.
Depois de todo o grupo procurar por toda a parte, voltamos para o Hotel e ela estava lá. A Ana Sandim que também estava nesta viagem deu a maior dura e o grupo acabou dando uma gelada nos dias seguintes. Foi um episódio estressante.
Três meses depois, já no Brasil, recebo um telefonema da mãe da Karine. Neste momento, minhas pernas tremeram e pensei. Acho que deu zebra, a menina fujona deve estar grávida, mas agüentei firme e escutei do outro lado do fone a mãe Promotora Pública.
– Professor Pinhal! (Eu, tremendo): A Karine foi fazer uma entrevista para estágio e as Visitas Técnicas à Nova York foram um diferencial para a sua colocação. Gostaria de agradecer e pedir para o Senhor nunca deixe de fazer as Visitas Técnicas.(ufa !).
Depois deste episódio, fiquei animado e promovi Visitas para Paris, Barcelona, Cuba e para várias cidades brasileiras, sempre levando alunos.